28 de junho de 2014

Sobre o que é importante



 Às vezes fechava os olhos e via os vacilos que já cometi, eles estavam lá, de cara feia para mim, sujos, malcriados, presos na minha cabeça, zombando do meu eu que sempre prezou ser certinho... e em determinados momentos não conseguiu.
Desde criança minha mãe sempre me passou os valores de Deus, de caráter, honestidade, obediência, simplicidade e principalmente de ser verdadeira! Sinto-me um peixinho fora d’água quando desacato alguma das orientações dela, me entristeço, me arrependo e mesmo sabendo que não acontecerá, peço a Deus para voltar no tempo e fazer tudo diferente. Mas isso não acontece, e eu me sinto mal. É nesse momento que eu me lembro que é bom ficar triste pelos nossos vacilos, é maravilhoso! Você descobre que não foi justo, você se arrepende, e quando o arrependimento é verdadeiro, Deus perdoa. Pois na bíblia diz: “Tu és bondoso e perdoador, Senhor, rico em graça para com todos os que te invocam” (Salmos 86:5). Este é o momento em que me lembro dos ensinamentos da minha mãe e percebo que não consigo andar apartada deles, pois Deus projetou meu cérebro para seguir o caminho que ela me orientou, e mesmo que minha imperfeição às vezes me leve a errar, eu sempre voltarei atrás, pois está escrito e confio no que está escrito: “Ensina a criança o caminho que deve andar, e ainda quando for velha, não se desviará dele” (Povérbios 22:6).
Hoje quando fecho os olhos, olho para trás e vejo o quanto aprendi, eu me alegro e agradeço.
Outro aspecto que antes me enfurecia era o fato de as pessoas serem tão maldosas e se sentirem bem fazendo mal juízo umas das outras sem conhecer. Me preocupava com o que pensariam de mim se eu fosse em determinado lugar ou usasse determinado tipo de roupa... mas nunca deixei de fazê-lo por isso, pois os pensamentos que realmente importam a meu respeito são os de quem me conhece de verdade, que são Deus e minha família, necessariamente nessa ordem! Sei o valor que tenho, e sei também que preciso melhorar e mudar muito ainda, mas não cedo a ninguém o direito de determinar quem sou pelo que pareço ser.
Outra coisa que não poderia deixar de citar: Confiança! Como dizia um sábio superior hierárquico meu: “ Confiança é uma via de mão dupla”, e meu maior vacilo talvez seja confiar demais em algumas pessoas...
E sobre o amor? Ahh... o amor! Caiu de moda, hoje as pessoas dizem que se gostam e isso basta! Mas estar com alguém vai além de dizer que gosta, é estar junto para o que for, é defender com unhas e dentes, é cuidar, planejar casar, estar presente mesmo que na distância, ser um porto seguro, ter em quem se apoiar, e na bíblia diz que é bom estar junto de alguém: “Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Pois se caírem, um levantará o seu companheiro; mas ai do que estiver só, pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão, mas um só como se aquentará? E se alguém quiser prevalecer contra um, os dois lhes resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa.” (Eclesiastes 4:9-12). E na minha opinião, um deve transmitir ao outro no mínimo respeito, segurança e atenção. E aquela pessoa que não se lembra de você pelo menos uma vez no seu dia atordoado, difícil, cansativo e sem tempo para ligar, definitivamente não é o amor da sua vida, porque quem quer, dá um jeito! E o principal: Se respeite e se ame.

Julia Fernandes Lima

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