Biodegradável

Estava eu essa tarde organizando uns livros e uns xerox da época do técnico quando vi aquela sacolinha de plástico amarela onde guardei meus clipes coloridos há uns dois anos atrás... tentei abrir para colocar mais alguns que havia encontrado e para minha surpresa a sacolinha começou a se desmanchar na minha mão! Sim, eu sempre ouvia falar das sacolas biodegradáveis mas nunca tinha visto uma "em ação" huahuahuah... Acho bem legal essa iniciativa das lojas em ajudar o mundo dessa forma!! Confesso que nunca fui muito ligada nisso de usar saquinhos de papel e nem de evitar copinhos descartáveis, mas fiquei feliz de saber que existe plástico biodegradável!! Eu faço a minha parte na medida do possível não poluindo, não desperdiçando água, não jogando óleo na rede de tratamento e etc. Dou total apoio a essas iniciativas de ajudar o meio ambiente!! Afinal de contas é nosso dever cuidar do mundo, ele é a nossa casa!

A razão do sofrimento

A vida não é fácil. E não é mesmo! Crescer dói e tudo quando se é imaturo é mais fácil. Frases, poemas e diferentes estilos de vida nos fascinam. Que bom seria se a vida fosse tão fantástica quanto nos álbuns de orkut ou subnicks do msn! A vida é mais dura e mais obscura do que se pode imaginar... e mais bela também! A simplicidade das coisas trás da vida o que há de mais lindo! Eu diria que uma vida boa é uma vida de intensidade... intensidade nas alegrias... e nas tristezas também, porque uma vida mais ou menos não é vida! Devemos sentir para saber que estamos vivos! Quando amadurecemos percebemos que, contrariando Saint-Exupéry, nós não somos responsáveis por aquilo que cativamos, até porque não se escolhe a quem cativar. Cada um é responsável por suas atitudes, e responsabilizar nossas angústias a quem nos cativou é maldade! Na verdade, não são as pessoas que nos cativam, mas somos nós que nos deixamos cativar por elas... e a melhor prevenção para o sofrimento é escolher quem nos cativará... mas talvez isso não seja possível ainda... essa é a razão do sofrimento.

Rosa

Novembro, a chuva do mês de novembro não para de cair... Os pingos batem na janela e escorrem como quem foge da dor, a neblina esconde as montanhas e o frio a consome. O barulho da chuva a acalma, nenhum trovão. O vento uiva querendo entrar, como alguém que quer entrar novamente em sua vida a qualquer custo e Rosa fecha as cortinas para não ver aquela tempestade. Mas é inevitável! Rosa precisa sair, precisa viver, não pode ficar presa por uma simples tempestade. Ela não tem uma redoma, ela não é uma flor! Ela só quer se esconder da chuva que tanto a machuca, da chuva de granizo que fere sua pele e seu coração. Mas não dá, ela tem que sair e viver, mesmo sabendo que nada a defenderá das pedrinhas geladas que chegam até ela fazendo o seu coração chorar. Cadê o sorriso de Rosa? Ninguém sabe, ninguém viu. Todos só sabem atirar nela sem dó nem piedade cobranças que ela mesma não entende muito bem. Ela é muito jovem e ainda não aprendeu a manusear seus espinhos, se fere e fere os outros sem saber, e sem querer...