21 de setembro de 2010

Receita de um "bom" texto - estilo modas da Juh

Desde o começo todo mundo que lê o meu blog sabe da minha negação com o uso das palavras, da pontuação e das malditas vírgulas que me atormentam desde os tempos de colégio. Escrevo por prazer e por apreciar o uso "nem tão correto assim" das palavras. Amo a linguagem coloquial.. dialetos.. gírias e coisinhas assim que fazem da palavra uma coisa gostosa de se brincar. Por isso a antiga vontade de cursar letras. Mas quando eu penso no "prejudicado do sujeito" (como diz o proff de matemática) me sobe uma coisa chata (huahuah) q a prejudicada acaba sendo eu! Pois é.. Biológicas foi a solução e a junção de tudo o que há de bom para se fazer, pensar e trabalhar! Estudar a vida e escrever sobre ela.. Era tudo o que eu buscava! escrevo por prazer, e fico fazendo esqueminhas de probabilidade genética também... Adooro!! Mas voltando ao assunto, aqui vai o esquema de como meus posts são escritos(não riem):
Primeiro vc espera a inspiração vir, depois vc passa tudo pro blog sem se preocupar com a ordem das coisas, nem com a gramática, nem com o português e nem com a pontuação. No final vc pega uma grande pitada de vírgulas e salpica em cima do texto como se fosse um tempero(como diz o proff de português) e deixe cair onde for, sem se preocupar. Tá pronto o seu texto. Ah, e não se esqueça do título tah!? Coisas sem noção ativam o cérebro!

11 de setembro de 2010

Metáforas literais

Chegando em casa sozinha a mocinha resolve mexer no baú antigo da família. Aquele meio empoeirado, cheio de livros e lembranças, que toda família tem. Fotos antigas, cartas antigas, gostinho de família, e cheirinho de infância. No meio da parafernalha ela avista aquele livrinho de capa azul, com as letras das canções que embalaram durante anos as suas manhãs de domingo. Ela abre, e para seu espanto, ela ainda sabia a maioria daquelas músicas. Principalmente uma, a que a fez chorar... quando entoando aquela melodia voltou exatamente ao momento lindo onde cercada de amigos de verdade, todos cantaram juntos! Naquele momento ela descobrira verdadeiramente o sentido da palavra saudade. As lágrimas não puderam se esconder mais. Não sabia se a alegria de ter vivido aquele momento superava a saudade de ele ter passado. Mas ela sabe, que em algum lugar onde as pessoas boas habitam há uma mocinha, igual a ela, que a entenderá e a presenteará com a sua amizade. Dentre os pensamentos que a bombadeavam, veio a amiga que ganhara de presente do seu amor na semana passada. Aquela amiga linda de abraço apertado. Mas foi dada, e não conquistada, então não vale! Pois as amiguinhas de verdade vem por acaso. Num dia qualquer, onde por acaso descobre-se algo em comum. Mergulhada em seus pensamentos... Trrriiiimmmm!!!! O interfone. Ela pega todas aquelas coisas, todos os livros, cartas, lembranças, canções e guarda rapidamente no baú, para voltar para a sua vida de realidade, onde não a permitem tirar os pés do chão. E ninguém nunca saberá das saudades que ela sente, e daquela tarde mágica. A não ser ela, eu, e você leitor.

19 de agosto de 2010

A Minha Fábula

É impossível encontrar o equilíbrio quando a única coisa que se quer é "um pouco" de liberdade. Liberdade de escolha, de ir e vir! Liberdade condicional, liberdade de expressão, liberdade artística, licença poética.. ou só liberdade mesmo! Liberdade, qualquer liberdade! Qualquer uma MESMO!! Não é querer muito um passarinho velho pedir pra colocar o nariz pra fora do ninho uma vez na vida! Ele não quer ser irresponsável, não não!! Muito pelo contrário, ele quer é crescer e o ninho está muito pequeno para ele, ou para eles, não sei. Seu sorriso já não é o mesmo, expressões calculadas e pensadas previamente não o fazem bem, são frutos do tempo em que ele perdeu sem convivência com outros da espécie. Tempo em que não amadureceu seu carisma. Tempo em que não via nada além da copa das árvores onde morou esse tempo todo, refugiado de um mundo tão atraente e encantador.

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